A loucura de Andrei em O Monge Negro

“Andrei Vassilievitch Kovrin, magister, sofreu um esgotamento que lhe arruinou os nervos.” (TCHEKHOV, 1987, p. 13) É essa a frase inicial de O Monge Negro. Nela, se nos apresentam dois fatos, o primeiro dos quais é o nome do protagonista da história. O segundo é seu estado de saúde; somos levados a crer que algo não vai bem. São esses os dois pontos-chave que procuramos debater no presente texto: Andrei Vassilievitch Kovrin e não a sua, mas a (in)sanidade como uma suposta percepção inadequada da realidade.

É no primeiro capítulo também que conhecemos as personagens principais, bem como o cenário em que se desenvolve boa parte da narrativa. Dos primeiros, são destacáveis três: Andrei, o magister esgotado mentalmente; Iegor Semionovitch Pessotski, conhecido horticultor russo, tutor do órfão Andrei, a quem este deve sua educação; e, finalmente, Tânia Pessotski, filha de Iegor. Assim que seu problema se manifesta, Andrei é aconselhado a passar uma temporada no campo e, coincidentemente, recebe um convite de Tânia para um tempo em Borissovka, a propriedade dos Pessotski. Diz-nos o livro que Andrei aceitou o convite, “ que precisava mesmo mudar de ares.” (Idem) Por que se distancia, contudo, um homem de seu cotidiano, com base em um esgotamento nervoso? Deixemos de lado esta questão para retomá-la mais tarde.

Voltando à descrição do cenário, podemos dizer que quase tudo se passa em Borissovka. A propriedade é repleta de jardins, hortas e pomares criteriosamente ordenados por mãos humanas:

A parte ornamental do jardim, que Pessotski chamava desdenhosamente de “insignificância”, produzia em Kovrin, quando menino, uma impressão fabulosa.

(...)

Havia belas árvores simétricas, de troncos eretos como os das palmeiras.

As árvores se dispunham como peças de xadrez, em linhas retas, qual fileiras de soldados; e essa pedante regularidade, somada à altura igual, dava ao jardim um ar monótono, até cansativo. (TCHEKHOV, 1987, p. 16-7)

Constatamos, em palavras como “simétricas”, “eretos”, “linhas retas” e “fileiras de soldados”, o caráter imponente e rígido da organização dos jardins e, sobretudo, o efeito que tem este sobre o ânimo de todos na casa. É de se notar que Semionovitch envolve a todos em seus cuidados – muitas vezes obsessivos – com o jardim, chegando por vezes a agredir empregados, tamanho é seu zelo pela perfeição e uniformidade. Na ameaça de geada, o jardim vira assunto principal na mesa do jantar. Tânia e Andrei acabam por também se envolver eventualmente em tais obrigações, mas é sobre ele, Andrei, que a situação parece exercer um peso maior, como vemos em momentos posteriores.

O caráter obcecado de Iegor Semionovitch, ainda, segue se manifestando em diversos momentos, inclusive no momento em que Tânia deixa escapar, enquanto conversa com Andrei, uma reclamação:

Infelizmente, nossos conhecidos são gente aborrecida demais, e assim mesmo são poucos. A conversa é sempre jardim, jardim, jardim e nada mais. Caules, madeiras – riu, – maçãs de sementeira, parasitas, brotos, podas, enxertos... Toda a nossa vida gira em torno do jardim, não sabemos sonhar senão com maçãs e pêras. (TCHEKHOV, 1987, p. 20)

Iegor, preso em suas idéias rígidas e regulatórias, não compreende a natureza essencialmente desenfreada da realidade ao seu redor, e insiste em um esforço em prol de seu jardim ideal. Não percebe ele que o real é fugidio, surpreendente e aparadigmático em sua diversidade e imprevisibilidade de manifestações. Deste modo, persiste em normatizar a natureza ao seu redor, atividade na qual constante e previsivelmente se frustra. É ele que, inclusive, sugere a Andrei que ficaria muito satisfeito em vê-lo casado com Tânia, pois nenhum outro genro seria capaz de levar adiante os trabalhos do jardim como ele.

Iegor, horticultor, possui alguma força que o move no trabalho com o jardim. Algum impulso o leva a trabalhar na modificação da natureza, e isso, ao que tudo indica, lhe proporciona um sentimento de satisfação pessoal, como se o cuidado do jardim fosse um caminho de vida. Isso não seria algo benéfico? Não é possível que pessoas se interessem por uma atividade e dela recebam grande alegria? A princípio, isso seria algo benéfico. O que o leva à frustração? Mais do que isso, o que faz com que seu esforço se estenda aos membros da família, e ele acabe por ambicionar o controle do destino de todos ao seu redor? Parece-nos que seu relacionamento com a realidade se prende a uma relação de domínio, mais que de escuta. Iegor escuta, é claro, mas que tipo de escuta tem lugar? Ele não dialoga com a realidade no sentido de reconhecer seu vigor na natureza. Seu esforço é de modificaçãoassim como o é o esforço poético – do agir – da arte. Sua escuta, no entanto, não aponta para a verdade da natureza, mas somente para sua vontade de controle e poder. A virtude poética, aqui, se apresenta também enquanto vício, pois não busca diálogo, e sim comando.

No segundo capítulo, persiste o cotidiano tedioso e opressor. Contudo, uma noite, algo acontece a Andrei após ouvir uma canção. De imediato é tomado pela idéia fixa de uma lenda a respeito de um monge, vestido de negro, que, segundo se conta, andaria pelo mundo em diversos lugares ao mesmo tempo. Dias depois, Andrei caminha pelo campo. Em que constitui um campo? O campo é um lugar de caminho, um lugar de exploração de possibilidades. Em meio ao selvagem, ao natural, o homem se põe à mercê da realidade, o homem se posiciona num modo de escuta e diálogo maior do que aquele que lhe permite seu cotidiano. Andrei avista o Monge Negro da lenda. Alegre por ter encontrado o ser que tanto o fascinava, deixa de estar taciturno e compenetrado em seus estudos; sofre uma mudança. Passa a se mostrar empolgado e satisfeito. Isto se intensifica mais tarde, quando as aparições do Monge se tornam mais e mais freqüentes, e com ele Andrei desenvolve diálogos que considera interessantíssimos e inspiradores para seu pensamento filosófico. Casa-se, afinal, com Tânia. Entretanto, assim que fica sabendo de suas visões, ela o recomenda o tratamento psiquiátrico que daria fim às aparições do Monge. Mais uma vez nos deparamos com uma atitude prescritiva. O que os leva a tal? O que faz com que um grupo de pessoas não se ponha a compreender a diferença, mas a repreendê-la? Parece-nos que a motivação dessa atitude se encontra alhures: nossos personagens pensam por meio de conceitos inevitavelmente generalizadores. Estes, pois, não se põe à escuta da diferença, que termina classificada por exceção. E, seguindo por esse caminho, a direção provável a se tomar é a de tentativa de mudança do outro. E que tipo de mudança é essa? Certamente não é motivada por reflexão, mas pela comparação com um parâmetro a que se deve adequar. O procedimento se assemelha àquele tomado por Iegor com seu jardim e seus familiares.

Após tratamento, o Monge desaparece para só reaparecer no leito de morte de Andrei, que deixa de ter visões. Parece, porém, que as visões fazem-lhe falta, e Andrei se queixa:

Por que... por que vocês me curaram? Poções de brometo, ociosidade, banhos quentes, vigilância, um terror idiota a cada garfada, a cada passo... tudo isso vai acabar fazendo de mim um idiota. Fiquei transtornado da cabeça, deu-me a mania de grandeza, mas com isso tudo eu era jovial, ativo e até mesmo feliz, era interessante e original... Agora me tornei racional e sólido, mas igual a todo mundo: sou uma mediocridade, para mim é difícil viver... Ah, como vocês foram cruéis comigo! Eu tinha alucinações, mas a quem isso fazia mal? Pergunto: a quem fazia mal? (TCHEKHOV, 1987, p. 68)

É esse o depoimento de Andrei, curado, pouco antes de largar sua esposa. Devemos questionar aqui, por que ele, com suas visões, é considerado inadequado e é obrigado a se livrar de sua “perturbação”. Sua fala demonstra certa lucidez e, mais que isso, aponta para questões: Andrei se considerava louco? Até que ponto o tratamento o desviou de seu caminho? O que é essa perturbação? O que é a loucura? Segundo CHEVALIER (1990), no verbete Louco do Dicionário de Símbolos,

O inspirado, o poeta, o iniciado parecem loucos muitas vezes, por algum aspecto do seu comportamento, que escapa às normas habituais. Nada parece mais louco do que a sabedoria para aquele que não conhece outra regra que o bom-senso. (...) O louco está fora dos limites da razão, fora das normas da sociedade. Segundo o Evangelho, a sabedoria dos homens é loucura aos olhos de Deus e a sabedoria de Deus, loucura aos olhos dos homens. (pp. 558-9)

Seriam os loucos, portanto, portadores de alguma espécie de dádiva divina? O que nos diz Chevalier quando aponta alguémfora dos limites da razão”? A razão, do latim ratio, é uma das traduções do grego lógos. Não é a tradução, mas uma das, e, sobretudo, a predominante em nosso tempo. Se pensarmos, no entanto, na história da palavra, o que nos diz o lógos? Para tal, citamos Heidegger (1978) que, em suas reflexões sobre Heráclito, o relaciona ao verbo légein:

légein significa: dizer e falar; logos significa légein, enunciar. (...) Mas também significa, tão cedo, e ainda mais originariamente, e por isso desde sempre, e também na significação acima citada, o que entendemos com o “legen” do alemão, que soa parecido: deitar e estender diante. O que impera aqui é o recolher, o legere do latim, como colher no sentido de ir pegar e recolher. Légein significa propriamente o pensar e apresentar o que recolhe a si e às outras coisas. (p. 112)

Está o lógos, assim, intimamente relacionado à realidade, como condição básica de existência desta em seu apresentar e manifestar-se. O lógos não é estático, como os conceitos, e não se prende a eles, assim como a realidade, em um impulso constante de desvelar e velar. O louco seria, desta forma, aquele que se não esqueceu do vigor originário do lógos em meio à regência da ratio? É esta a sabedoria de Deus que parece loucura aos olhos dos homens? Sua inspiração seria a que o conduz ao caminho de escuta da sabedoria divina na realidade que o cerca?

Como dito anteriormente, a loucura se configura no fato de que Andrei vê algo que os outros não vêem; tem uma percepção da realidade que difere da dos outros. E a partir de que ponto isso se constitui como um problema? Estaria de fato o problema na percepção de Andrei ou na dos outros? Quem está apto a efetuar tal julgamento?

Sobre a realidade, podemos dizer que, acompanhando a tomada de lógos por ratio, nossa concepção daquela é reduzida ao real racional: o real do bom senso do qual o louco se desvincula. Só consideramos real o comprovado pela razão, pelo método e pela experiência. Mas não seria isso uma redução da dimensão do real ao plano do conhecido? Não estaria nossa concepção deixando de lado o plano do desconhecido-possível? O próprio Monge Negro, ao conversar com Andrei, nos propõe:

– Mas você é uma miragem – disse Kovrin. – Por que está aqui, sentado neste lugar? Isso não condiz com a lenda.

­– Dá no mesmo – respondeu o monge mansamente, voltando o rosto para Kovrin. – A lenda, a miragem, eu... Tudo é produto da sua imaginação excitada. Eu sou um fantasma.

– Quer dizer que não existe?

– Pense o que quiser – respondeu o monge, sorrindo ligeiramente. – Eu existo na sua imaginação, e como sua imaginação é parte da natureza, devo existir também na natureza. (TCHEKHOV, 1987, p. 46)

O que existe na mente, por existir na mente, é menos real, menos natural? Parece-nos que não. Por que então a rotulação de Andrei? Ao que tudo indica, suas visões não causavam dano a ninguém. Por que então isola-lo como doente sem sequer considera-lo, primeiramente, enquanto indivíduo? O impulso classificatório-prescritivo não permite a diferença. Assim como Iegor remodelava suas plantas compulsivamente, a família condena Andrei a se adequar a um padrão. Mas de onde vem esse padrão? Em que momento a loucura passou a ser algo negativo?

Sócrates, no Fedro, nos apresenta um outro modo de vê-la:

Se se pudesse afirmar, sem restrições, que a loucura é um mal, teria falado bem, mas na realidade os maiores bens vêm-nos por intermédio da loucura, que é, sem dúvida, um dom divino. De facto, é no estado de loucura que a profetisa de Delfos e as sacerdotisas de Dodona têm proporcionado à Hélade inúmeros benefícios, tanto de ordem privada como pública, enquanto, no seu bom senso, a coisa de pouca monta ou nada se reduz o que fazem. E se me referisse à Sibila e a tantos outros que, mercê da arte mântica devidamente inspirada, predisseram variados factos a muitas pessoas, mantendo-as no recto caminho para o futuro, iria alongar-me demasiado a falar de coisas evidentes a todos. (PLATÃO, 1997, p. 57-58)

Constatamos que a loucura nem sempre foi discriminada. A necessidade do discurso de Sócrates, contudo, nos leva a supor que sua fala respondia a um pensamento oposto: se rebaixavam os loucos a seu tempo. E aonde nos leva a classificação?

Platão prossegue classificando a loucura em quatro tipos: a dos fisicamente incapacitados, a dos videntes e profetas, a dos músicos e, finalmente, a dos amantes. À exceção da primeira, as loucuras se apresentam de forma bastante produtiva e importante. A clarividência, a música e o amor eram fundamentais para seu mundo. Mas não é o mundo grego clássico ainda o nosso? Até que ponto nosso modo de pensar-viver se encontra arraigado àquele?

Se pensarmos em Andrei, em que loucura o enquadraríamos? Suas visões lhe anunciam fatos importantes sobre seu futuro e o da humanidade, levando-o a profundas reflexões. Mais que isso, abrem-lhe novas possibilidades de caminho-futuro. Em relação à loucura dos músicos, até que ponto Andrei a ela se vincula? A princípio, ele não é instrumentista ou cantor; a única menção à sua experiência musical se dá na ocasião em que atende ao sarau. No entanto, é ele um pensador. O pensador não é aquele que se coloca à escuta da realidade, como o filósofo? A distinção entre filosofia e arte, sabemos, nem sempre existiu; pensadores como Heráclito e Parmênides registravam seu pensamento em versos. Pensamento e reflexão são facetas da filosofia, tão relacionada às musas quanto a música: são caminhos de pensamento, criação e escuta igualmente poéticos. Enfim, o amor. O amor? O que ama Andrei? Tânia? O que é o amar? O termo grego para amar, phílein, talvez venha em nosso auxílio. Além de amar, ele também se traduz por tender a, unir-se a, direcionar-se a. Não é Andrei um amante do caminho? Não seria o amor essa loucura que o faz seguir adiante, que o faz viver? Andrei ama o saber, e, com isso, não pensemos em um sentido erudito empobrecedor. Nosso personagem ama o saber porque se posiciona a escutar e dialogar: com a realidade, o Monge inclusive. Andrei tem o amor como força motriz e originária do caminhar, e é o amor que o leva para além do bom senso, pois seu caminho, sua busca, direciona-se à sua realização – e não à adequação.

A classificação é, por si, ineficaz. Soluciona aparentemente o problema de quem convive com o louco, mas não resolve o louco enquanto sua aparente perturbação permanece inabalada; ele passa a pertencer a uma categoria universal e sua individualidade é, assim, desprezada. Perguntamo-nos, portanto: até que ponto é válido rotular o louco como louco? Não somos todos loucos à medida que buscamos nosso caminho individual? E, se não somos, ao menos não deveríamos ser? A perturbação não seria o espanto do homem assombrado pela realidade? Não é ela que o direciona a seu destino? E aquilo que nos direciona a nosso destino não é justamente o amor?

Ainda que de forma otimista, a mera catalogação parece não dar conta do real. Sobre isso, nos diz a psicanálise em PASSOS (2002):

O diagnóstico de esquizofrenia e a marca identificatória que daí advém correspondem a uma espécie de morte simbólica. (...) Ouvir cuidadosamente cada paciente, reconhecer seus ditos como portadores de um saber de si foi o caminho da psicanálise e trouxe novas perspectivas para a psiquiatria. (...) Reduzir o tratamento à medicação, ao confinamento ou à aplicação de um saber estabelecido como verdade é desconsiderar uma subjetividade (...).

O louco é portador de um saber. Tal assertiva nos leva a questões que podem guiar nossa conclusão. Que não seja, entretanto, uma conclusão conclusiva. Que seja uma conclusão que nos leve a repensar o caminho do louco e os nossos caminhos de pensamento, vida e amortermos que enumeramos pelos simples fato de ocorrerem separadamente em nossa língua, que acreditamos estarem profundamente unidos. Sabemos que o louco nos chama à escuta de sua resposta a uma escuta – experiência – particular da linguagem que, em sua singularidade, nos causa estranhamento. Seu pensamento parece singular, mas até que ponto isso constitui erro? A singularidade não seria o curso natural de nossa maior busca? Será que nos encontramos privados do caminho primordial do viver? Aonde tal caminho desencaminhado nos leva? A resposta a essa pergunta pertence ao não-saber tanto quanto a pergunta em si. Andrei nos anuncia algo, contudo, ao se comparar a outros loucos, quando diz:

Como eram felizes Buda, Maomé e Shakespeare, a quem seus bondosos parentes e médicos não curaram do êxtase e da inspiração! – disse Kovrin. – Se Maomé tivesse tomado brometo de potássio para os nervos, trabalhado duas horas por dia e bebido leite, esse homem assombroso não teria deixado atrás de si mais que seu cachorro. Médicos e parentes bondosos se esfalfam para tornar cretina a humanidade, e tempo virá em que a mediocridade passará a ser considerada gênio, e a humanidade perecerá. (TCHEKHOV, 1987, p. 68)

Andrei nos aponta para a importância de seu dizer em sua diferença. Mais que isso, ele denuncia um possível desnorteio do qual padeceríamos nós, dominados pela leitura da ratio e esquecidos do lógos se manifestando ao nosso redor. No que toca nossa individualidade, o louco se destaca enquanto prescinde do bom senso, e deixa que sua peturbação-espanto o guie. O louco nos indica e demanda uma escuta atenta da linguagem que nos rodeia e nos permite a existência, fundamental para a persecução de um caminho plenamente humano enquanto pensante e poético.


Bibliografia

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 3a edição, 1990.

HEIDEGGER, Martin. Ensaios e Conferências: Lógos. Trad. Ernildo Stein. In Os Pensadores: Os Pré-socráticos. São Paulo: Editora Abril Cultural, 2a edição, 1978.

PASSOS, Marci Dória; Cavalcanti, M. T.; Ribeiro, B. T.. Esquizofrênico para sempre? In: Luiz Paulo da Moita Lopes; Liliana Cabral Bastos. (Org.). Identidades - recortes multi e interdisciplinares. 1 ed. Campinas: Mercado de Letras Edições e Livraria LTDA, 2002.

PLATÃO. Fedro. Lisboa - Portugal: edições 70, 1997.

TCHEKHOV, Anton Pavlovitch. O Monge Negro. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

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